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Conformismo

Já me conformei em ser o cúmulo da sensibilidade. Mas que mal há? Pergunto-me se todos não deveríamos ser mais adeptos ao amor, independentemente de consequências, como o próprio sofrimento. Mas não há de sofrer mais ao temer não se apaixonar? Ou o que dirá dos não-amantes em suas vidas banais, sem imagens montadas ou reais para, em uma tarde fria, suspirar? Confesso que nós, românticos, sentimos na pele o quanto o mundo caótico e frio - assim tornou-se - torna incompreensíveis estas demonstrações de afeto, carinho e sentimento à flor da pele. Valha-me Deus! Onde estará aquele ser que me complete?

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Pedaços de mim

Sumir dentro de mim Inerente tristeza sem fim Almejando felicidade plena Diariamente me envenena Caixão e cadáver em seus devidos lugares A vida e a morte sublinhando pares Água saindo de sua devida fonte Futuro incerto e vista do horizonte Praguejo e desejo Nessa hora, teu beijo Conforta-me e me acalma Acalenta minh'alma Respira meu ar aflito Perfuma meu atordoado espírito Embeleza o amor Leve-me para onde for

Falando em desalinho

Talvez lesse risos em teus choros outrora. Quão louca sou por tanto te querer? Devorando meus anseios na madrugada morna Nessa angústia sigo de tua vida viver. Esqueço de mim quando penso em ti, Aqueço a mim quando te imagino. Nessa contradição falo em desalinho Como quem simplesmente não está em si. Mas em mim não estou se tua vida persigo Se da minha esqueço, neste caminhar. E neste sufoco, crio um abrigo Para o coração não se machucar. E abrigo torna-se qualquer ombro amigo, E a minha promessa de não mais pesar. De não mais deixar o meu eu ferido, De esquecer tão logo essa dor de amar.

Superação

Mundo virado Mentiras à parte Deite-me de lado Aprecie esta arte Aqui está a sobra Do retalhado coração O resultado de sua obra Em meio a tanta ilusão Aparentemente frágil Supostamente perfeita Talvez fosse mais ágil A dor que a ferida sustenta Destruindo-me por dentro Deixando-me sem voz Com a velocidade do vento E sua invisibilidade atroz O pesadelo acabou Ou apenas começara? O casulo desmoronou E desprotegida ficara Já é tempo de se fazer Aquilo que nos foi ensinado Superar, refazer O coração despedaçado.