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Pedaços de mim

Sumir dentro de mim Inerente tristeza sem fim Almejando felicidade plena Diariamente me envenena Caixão e cadáver em seus devidos lugares A vida e a morte sublinhando pares Água saindo de sua devida fonte Futuro incerto e vista do horizonte Praguejo e desejo Nessa hora, teu beijo Conforta-me e me acalma Acalenta minh'alma Respira meu ar aflito Perfuma meu atordoado espírito Embeleza o amor Leve-me para onde for
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Luz do presente. Presente do meu futuro.

Caminhando por um mar sombrio Procurando a luz enxergar Tropecei em pedregulho vil Entreti-me com o seu pisar Horas a obsoletar Pseudobrilho a desfalecer Desgaste, desgosto no olhar Contentamento com projetos de benquerer O genuíno estaria por vir O vosso, o meu... O nosso. O estado de apatia estaria a partir O meu, o nosso... O vosso. Claridade enfim encontrei Ondas brandas, de harmoniosa serenidade Encantada, teus lábios beijei Desejo, afeto, vontade. Não tens mais de mim em ti, se assim supor Pois somos hoje mais que o mesmo ser Acrescido de esplêndido e cândido amor Pintado de azul no amanhecer

Soquista, Sadoma.

Me sentia, indiferente Tornou-se tão ausente Inatingível, inalcançável De arrogância detestável. Meu sadomasoquismo Te amei além da vida. Coloquei-me em um abismo. Excluí-te seguindo a lida.

Superação

Mundo virado Mentiras à parte Deite-me de lado Aprecie esta arte Aqui está a sobra Do retalhado coração O resultado de sua obra Em meio a tanta ilusão Aparentemente frágil Supostamente perfeita Talvez fosse mais ágil A dor que a ferida sustenta Destruindo-me por dentro Deixando-me sem voz Com a velocidade do vento E sua invisibilidade atroz O pesadelo acabou Ou apenas começara? O casulo desmoronou E desprotegida ficara Já é tempo de se fazer Aquilo que nos foi ensinado Superar, refazer O coração despedaçado.

Querido Morfeu.

Abraça-me, Morfeu. Aprecie esta nova alma que se mostra apoderada de ti. Proteja-me, Morfeu. Deixe-me inconsciente e desapareça com toda a dor pela qual vivi. Beija-me, Morfeu. Aguça meus desejos e abafe meus longos e ordinários prantos. Deseja-me, Morfeu. Como por alguém não o fui, apenas mais um de seus desencantos. Agora está tarde, quero apenas este descanso. Eterno dormir, minhas pálpebras a se fechar... Mostro-me pronta com teu sussurro manso, Para mais um profundo e longo suspirar.

Falando em desalinho

Talvez lesse risos em teus choros outrora. Quão louca sou por tanto te querer? Devorando meus anseios na madrugada morna Nessa angústia sigo de tua vida viver. Esqueço de mim quando penso em ti, Aqueço a mim quando te imagino. Nessa contradição falo em desalinho Como quem simplesmente não está em si. Mas em mim não estou se tua vida persigo Se da minha esqueço, neste caminhar. E neste sufoco, crio um abrigo Para o coração não se machucar. E abrigo torna-se qualquer ombro amigo, E a minha promessa de não mais pesar. De não mais deixar o meu eu ferido, De esquecer tão logo essa dor de amar.

O sorriso da criança

A criança sorria, ria, sorria... Não entendia o motivo de tanta alegria Olhava ao redor, e percebia a escuridão Mas o claro, a criança via, e ria, sorria... Esse ingênuo som Essa doce imagem Assim como tudo o que é bom Como uma bela paisagem Era ver a criança rir, tão contente Era pensar que naquela mente Nada era indecente Nada era displicente Era uma criatura tão pura quanto a verdade E ao lembrar do mundo a maldade Uma lágrima de meu olho esquerdo caia... E a criança só sorria, ria, sorria...