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Mostrando postagens de agosto, 2009

A política do amor

A política do amor não é justa, nem sensível. Principalmente para as mulheres. Amamos, apaixonamo-nos e omitimos tantas coisas... Se estivermos com saudades, tentamos nos conter e controlar a emoção ao ver a pessoa amada. Dizemos para nós mesmas: não demonstra felicidade, mostre que pouco se importa! Mas não é verdade... Ela chorou a noite inteira por causa daquele término de namoro, que ela mesma colocou um ponto final! Disse que não dava mais para ser daquele jeito, que ele devia lhe dar mais atenção! Tentou provoca-lo e disse: você vai me perder, é melhor terminarmos... É claro que ela não queria terminar nada! Ela queria que ele correspondesse ao amor dela, que fosse mais carinhoso... E ele aceitou o término, e nem ao menos se importou. E ela chorou a noite inteira, sonhou com ele. Pensava nele no trabalho, no cursinho, enquanto fazia as unhas... E ele estava na balada, tomando uma cerveja e passando a mão nas coxas de uma mulher qualquer. Ela era linda e ele a achava gostosa. Ela

O tempo

O tempo... Ah, o tempo diz muita coisa sobre tudo! O que seria do Brasil sem seus mais de 500 anos de história? As evoluções científicas; a tecnologia que avança a cada instante; as leis criadas na tentativa de minimizar os problemas sociais que surgiram há muito tempo atrás, antes mesmo de nosso país ser descoberto. Mas isto não é um texto dissertativo-argumentativo, nem espero que me dês uma nota decente. São pensamentos, aquelas vagos, cheios de sentimento... Ah, meus sentimentos por ti são incalculáveis. O dia em que te vi, o momento em que olhei em teus olhos, o ontem em que sonhara que beijava teus lábios. Tempo, tempo, tempo! O tempo que nos aproxima, nos separa. O tempo é o culpado! Maldito tempo! Mas o que seria o tempo? Seria beijo? Ou minhas mãos sobre o teu corpo? Ou o meu sorriso que transparece imensurável felicidade ao te ver? Quando sinto o amor, não penso em tempo, não vejo obstáculos, não quero dor. O tempo não é desculpa plausível para nada! Nada nos impede! Nada imp

A prostituta

Se Deus realmente existe Que a faça crer em bondade Que a faça crer no amor Que faça de seus sonhos, realidade. Se Deus realmente existe Que torne sua vida feliz Que transforme a torturada meretriz Em uma dama de verniz. E essa dama de verniz, Que seja bela e honrosa Que seja, também, cheirosa Que a voz soe majestosa. E essa voz há de gritar Há de espernear, há de falar Há de dizer o que tanto teme Porque tanto geme, Porque tanto treme. Essa meretriz tem um coração E não é em vão Que tanto perde a razão. E para essa mulher sofrida Sobrou esta vida E sem dignidade segue a lida. Apertou-lhe o coração sufocado Que de tão maltratado Viu-se abusado. Decidiu acabar com aquilo E com apenas um tiro Livrou-se do martírio.