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Luz do presente. Presente do meu futuro.

Caminhando por um mar sombrio
Procurando a luz enxergar
Tropecei em pedregulho vil
Entreti-me com o seu pisar

Horas a obsoletar
Pseudobrilho a desfalecer
Desgaste, desgosto no olhar
Contentamento com projetos de benquerer

O genuíno estaria por vir
O vosso, o meu... O nosso.
O estado de apatia estaria a partir
O meu, o nosso... O vosso.

Claridade enfim encontrei
Ondas brandas, de harmoniosa serenidade
Encantada, teus lábios beijei
Desejo, afeto, vontade.

Não tens mais de mim em ti, se assim supor
Pois somos hoje mais que o mesmo ser
Acrescido de esplêndido e cândido amor
Pintado de azul no amanhecer

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Pedaços de mim

Sumir dentro de mim Inerente tristeza sem fim Almejando felicidade plena Diariamente me envenena Caixão e cadáver em seus devidos lugares A vida e a morte sublinhando pares Água saindo de sua devida fonte Futuro incerto e vista do horizonte Praguejo e desejo Nessa hora, teu beijo Conforta-me e me acalma Acalenta minh'alma Respira meu ar aflito Perfuma meu atordoado espírito Embeleza o amor Leve-me para onde for

Querido Morfeu.

Abraça-me, Morfeu. Aprecie esta nova alma que se mostra apoderada de ti. Proteja-me, Morfeu. Deixe-me inconsciente e desapareça com toda a dor pela qual vivi. Beija-me, Morfeu. Aguça meus desejos e abafe meus longos e ordinários prantos. Deseja-me, Morfeu. Como por alguém não o fui, apenas mais um de seus desencantos. Agora está tarde, quero apenas este descanso. Eterno dormir, minhas pálpebras a se fechar... Mostro-me pronta com teu sussurro manso, Para mais um profundo e longo suspirar.